quarta-feira, 20 de maio de 2009

Flamengo negocia patrocínio com três empresas

Rubro-Negro quer fechar acordo o mais rápido possível

Sem patrocinador desde o dia 2 de maio, quando rompeu com a Petrobras, o Flamengo segue negociando em várias frentes uma nova parceria que lhe possibilite melhorar as finanças até o fim da temporada. No entanto, um acordo não parece tão fácil quanto se imaginava à primeira vista. Depois de chegar próximo da assinatura de contrato com três empresas, o clube conversa agora com outras três e busca o acordo o mais rápido possível. As informações são do GloboEsporte.com.

Oi, Cosan e o Banco Santander viram o acerto com o Rubro-Negro escapar aos “40 do segundo tempo”, como disse um dirigente. As atenções agora estão voltadas para duas empresas do ramo alimentício, Nestlé e Vigor, e uma do setor petrolífero, a Texaco. Reuniões até o fim desta semana podem adiantar o acordo com uma das três. Há, no entanto, divergências quanto ao valor proposto pelos postulantes e o pedido pelo clube.

O Flamengo sonha alcançar a cifra de R$ 21 milhões anuais somando o patrocínio máster (peito e costas) e de mangas. As ofertas, porém, têm se aproximado da casa dos R$ 16 milhões apenas para o patrocínio principal. Diante deste panorama, até mesmo um retorno da Petrobras foi proposto em reuniões de conselheiros, apesar de improvável.

Ainda sem ter cota de patrocinadores na temporada, o Flamengo ao menos tem conseguido equilibrar a saúde financeira com acordos com antigos credores e outras verbas. Na última sexta, o salário do elenco foi colocado em dia e o restante do clube está com apenas um mês atrasado.

Mesmo com a dificuldade para acertar um patrocínio fixo, a ideia de parceiros avulsos (apenas para uma partida) segue descartada na Gávea.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pré são joão de caruaru


Antes da grande festa forrozeira, os caruaruenses tiveram uma prévia junina com o segundo Pré São João de Caruaru, organizado por uma Produtora da cidade. O evento aconteceu no estacionamento do pólo comercial de caruaru no dia 02 de maio e contou com a presença de bandas de forró tradicional e estilizado. Entre as atrações estavam Geraldinho Lins, Forró do Muído e Banda Calypso, que atraíram mais de 12 mil pessoas para essa festa que, segundo seus organizadores, foi capaz de agradar gerações diferentes, sem deixar de lado o forró estilizado.

Reunindo atrações de gênero tradicional e moderno, a festa reuniu também várias opiniões diferentes entre o público quanto às medidas implantadas este ano pela Secretaria de Cultura e Turismo, na tentativa de resgatar as tradições dos festejos juninos. Gerações que passaram pelos são joões das décadas de 1970 e 1980 e as mais recentes, 1990 e 2000, divergem entre defender o forró estilizado e defender a pureza no gênero e o fim de letras consideradas pelos críticos como pornográficas.

O estudante Fabio Henrique, 19 anos, comenta ”o São João desse ano vai ser fraco por que o bom era escutar Aviões, Saia Rodada, com essa decisão que estão tomando sobre as atrações, os jovens que gostam de ouvir o forró estilizado vão se afastar, eles deveriam ser menos radicais, eu não desmereço o forró pé-de-serra, mas jovens da minha idade tem outros gostos”. Essa opinião é de uma geração envolvida com a cultura estilizada e contrasta com o ponto de vista de pessoas que prezam pela valorização da cultura regional.

Pessoas como o administrador Sidney Porto, 36 anos, que afirma: “há muito tempo que eu venho tentando entender o porquê de essas bandas, que não têm nada a ver com o forró tradicional, tocarem no São João de caruaru por que elas fogem totalmente da nossa cultura. É importante acompanhar as transformações que a cultura passa, mas eu não vejo nada negativo nessa medida da prefeitura, pois valoriza nossas raízes e dá espaço para que os mais jovens conheçam e gostem do forró tradicional.”